VII – Shaucam – limpeza externa e interna

Constituem impurezas da mente: ciúmes, zanga, raiva, medo, egoísmo, vaidade, autocondenação, culpa, orgulho, possessividade, desespero e inveja.
Da mesma forma que lavo meu corpo, minhas roupas e arrumo minha mesa diariamente, devo fazer o mesmo com minha mente até estabelecer o autoconhecimento.
A limpeza da mente se dá pelo pensar o oposto dos pensamentos impuros. Pensar qualquer coisa boa que se saiba a respeito do outro.
Quando a decisão de mudança de uma determinada atitude é bem expressa fisicamente, isto é, confirmada pela ação, é difícil a atitude oposta negativa se alojar outra vez.
Removendo a autocondenação a mente fica leve para descobrir como um valor pessoal, a nossa ética, foi transgredida.
Toda vez que eu deixo de seguir um valor geral (ético universal), algum conflito se registra na mente. O conflito gera culpa, que gera autocondenação (sutil impureza na mente).
A autocondenação pode ser controlada pela recusa de condenar a mim mesmo e, ao mesmo tempo, nutrindo deliberadamente pensamentos não auto condenadores.
A raiva é apenas um desejo frustrado nascido da ignorância ou do condicionamento.
Qualquer atitude que se estabeleça em minha mente que seja oposta à paz pode ser neutralizada, escolhendo-se acolher o ponto de vista oposto.
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